quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Retenção de talentos é prioridade para CIOs em 2010

Para as empresas que durante a crise cortaram gastos e pessoas sem pensar na retomada da economia, as perspectivas não são das melhores. De acordo com analistas do mercado, os funcionários que se sentiram muito prejudicados e sem o apoio de seus gestores nos últimos meses deverão procurar novas oportunidades profissionais assim que possível.

Como reflexo dessa realidade, uma pesquisa realizada com 1,4 mil CIOs de todo o mundo pela consultoria em recrutamento de executivos Robert Half aponta que 43% desses profissionais avaliam a retenção de talentos como prioridade em 2010. Para manter os colaboradores, 21% dos gestores de TI planejam irão oferecer mais programas de treinamento e desenvolvimento profissional às equipes.

“Os líderes devem estar focados em manter seus funcionários motivados no trabalho”, afirma Dave Willmer, diretor-executivo da área de tecnologia da Robert Half, que complementa: “A retenção de talentos certamente será o maior desafio de 2010, já que muitos colaboradores tiveram suas remunerações diminuídas este ano e, por isso, sentem-se sobrecarregados e pouco valorizados pela companhia na qual atuam.”

O documento publicado pela consultoria sugere algumas iniciativas – as quais devem ser iniciadas imediatamente – para que os gestores consigam manter suas equipes intactas. Entre essas ações encontram-se: realização de treinamentos e projetos para o desenvolvimento de carreira dos colaboradores e a oferta de melhores cargos àqueles que se destacaram na época de crise.

Além disso, a pesquisa aconselha que os gestores prestem mais atenção nos projetos considerados desafiadores ou importantes para os membros de seu departamento e, então, reconheçam quando os envolvidos nessas iniciativas realizarem um bom trabalho.

Ademais, segundo o estudo, os líderes devem estabelecer mais comunicação com seus colaboradores, bem como encorajar o trabalho em equipe e promover o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos funcionários.

“As empresas devem se vender para seus colaboradores da mesma forma que fazem quando buscam contratar alguém”, diz Willmer.

Mesmo que já seja tarde para muitas empresas tentarem manter suas equipes, algumas companhias conseguiram aprender com outras crises e mantiveram seus quadros de funcionários intactos em 2009, já de olho nas oportunidades que viriam à tona no próximo ano.

E, segundo um estudo global realizado pela área de TI da consultoria Deloitte, aquelas que não se anteciparam e olharam para o futuro durante o turbilhão das épocas instáveis enfrentarão sérios problemas nos próximos meses.

“As empresas nas quais a tecnologia é determinante para os resultados do negócio precisam sempre estar atentas à retenção de talentos, já que a oferta de profissionais especializados em TI é relativamente pequena em comparação com a demanda das organizações”, afirma Jeff Schwartz, diretor de capital humano da Deloitte.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

As competências mais desejadas no gestor de TI

Os CIOs precisam equilibrar conhecimento técnico e de negócios, com uma boa capacidade de comunicação, gestão de pessoas e um perfil inovador

Quanto mais a empresa considera a TI como uma área estratégica, menos valoriza competências técnicas para o CIO. Isso não significa, no entanto, que o gestor da área de tecnologia da informação pode se dar ao luxo de deixar de lado os conhecimentos específicos da sua área.

Assim como os super-heróis das histórias em quadrinho, o CIO precisa ter várias identidades. No momento em que ele está sentado em frente ao board, deve assumir uma postura e um discurso totalmente orientados aos negócios. Já quando encontra-se na mesa de negociação com fornecedores ou conversa sobre o escopo de um determinado projeto com sua equipe, tem de resgatar a bagagem de conhecimentos técnicos.

Essa multiplicidade de visões também se aplica às competências exigidas dos CIOs. Isso porque, além da identidade técnica e de negócios, os profissionais são cobrados por sua capacidade de atender às demandas das diversas áreas da companhia e por gerenciar a equipe de TI e os fornecedores. Além disso, eles precisam encontrar tempo para idealizar produtos e serviços inovadores.

Equilibrar essas diferentes tarefas representa um fator crucial para o sucesso dos gestores de TI. Prova disso é que muitos CIOs foram demitidos ou deixaram a companhia no período de crise por conta da dificuldade em se adequar às novas expectativas das organizações, de acordo com a vice-presidente da consultoria Gartner para América Latina, Ione Coco.

A seguir, seguem as competências essenciais para os CIOs, na visão de especialistas e de profissionais que atuam no setor:

Conhecimento do negócio – Por mais interessantes que as tecnologias pareçam para a equipe de TI, os argumentos técnicos não podem ser utilizados para justificar um projeto para a diretoria e as demais áreas da organização. Assim, os CIOs devem conhecer a fundo o negócio da companhia para entender como as iniciativas da sua área estão alinhadas aos objetivos da organização e quais os resultados práticos esperados.

“Um projeto de TI é um investimento como qualquer outro da empresa e, em muitas ocasiões, pode inclusive concorrer com as demais áreas”, afirma o gerente de sistemas da Basf no Brasil, Ricardo Crepaldi. “Uma reestruturação de parque tecnológico, por exemplo, necessita estar alinhada à necessidade de crescimento da empresa. Não faz mais sentido trocar só por trocar.”, acrescenta o executivo.

Capacidade de comunicação – No dia-a-dia das organizações, boa parte das atividades de TI passa despercebida pelos funcionários da companhia. Na realidade, o CIO e a sua equipe só são lembrados em situações negativas, como quando o sistema cai ou o computador para de funcionar. Com isso, a imagem do trabalho da área de tecnologia da informação fica prejudicada dentro das organizações. E o pior, essa percepção chega até o board da companhia, o que reflete diretamente no humor de investimentos em novos projetos.

O CIO que pretende reverter essa situação precisa estar preparado a estruturar uma melhor comunicação de sua área com todos os stackeholders da organização. Para tanto, precisa investir em ferramentas que o ajudem a divulgar as iniciativas de TI a toda a companhia, bem como criar um canal para que os diversos usuários consigam expressar opiniões sobre produtos e serviços oferecidos pela equipe de tecnologia.

Gestão de pessoas – Os resultados da área de TI também estão diretamente relacionados à capacidade que o CIO tem para recrutar, reter e desenvolver seus colaboradores. Assim, a sócia da consultoria brasileira Career Center – especializada em gestão estratégica e recolocação profissional –, Karin Parodi, aconselha que esses profissionais estejam atentos à gestão de pessoas e não deleguem essa função apenas para a área de recursos humanos.

Essa capacidade de gestão e motivação das equipes é essencial a qualquer profissional em posição de liderança, mas tende a ser ainda mais crítica na TI, uma vez que trata-se de um setor no qual faltam pessoas capacitadas e, portanto, a retenção de talentos é essencial.

Perfil inovador – Quando buscam um profissional para ocupar a posição de CIO, as empresas buscam pessoas com postura voltada à inovação, de acordo com a diretora de TI e telecom da consultoria brasileira de recrutamento de executivos Fesa, Ana Luiza Loureiro Segall.

“Na prática, isso seria, por exemplo, representado por um CIO que, antenado aos lançamentos do mercado no qual atua, percebe uma nova maneira de se relacionar com os clientes e leva essa sugestão à área de marketing”, exemplifica Ana Luiza.

Conhecimento técnico – Um levantamento realizado pela consultoria norte-americana Diamond Management & Technology apontou que um dos pecados que o CIO comete é distanciar-se do conhecimento técnico. De acordo com o estudo, sem essa habilidade, o profissional não consegue saber como o departamento de TI pode contribuir com as demais áreas da organização e não consegue liderar sua própria equipe.

Na mesma linha, uma pesquisa realizada pelo diretor de tecnologia da informação da Halliburton no Brasil, Etienne Vreus, com 111 gestores de TI de empresas brasileiras, aponta que o conhecimento técnico é uma das sete competências essenciais ao CIO atualmente.

Fonte: CIO

Fornecedores integram redes sociais a solução de CRM

Plusoft e Navita são parceiras na criação de ferramenta que reúne os dados de redes sociais e de tecnologia de gestão de relacionamento.

A desenvolvedora de soluções para CRM Plusoft lançou, em conjunto com a empresa de tecnologia especializada em aplicações web Navita, a ferramenta Portal Plus, que tem objetivo de aprimorar relação com consumidores via recursos da web.

O Portal Plus integra o Navita Portal, que coleta informações de diversos canais da internet para desenvolver estratégia negócios, e a tecnologia da Plusoft, permitindo construção, gerenciamento e coleta de informações de redes sociais para a criação de perfis mais precisos e maior aproximação com clientes.

Fonte: Computerworld

O Portal Plus também permite customização da navegação de acordo com as preferências do cliente, com acesso a grupos específicos, como parceiros de negócios, consumidor final ou colaboradores. A ferramenta já foi implementada ao portal corporativo da Plusoft, que está no ar desde setembro.

TI + negócios = CIO

Pesquisa revela que CIOs devem alinhar conhecimentos de tecnologia e negócios. E a tendência é mundial. Saiba mais sobre o novo perfil desse profissional

Uma pesquisa realizada recentemente pelo Giga Information Group revelou qual é o perfil de um Chief Information Officer (CIO) que o mercado busca atualmente. Segundo o estudo, as atividades de um CIO estão cada vez mais focadas em questões relativas ao mundo dos negócios e cada vez menos na tecnologia em si.

Porém, mais do que mostrar a nova cara dos CIOs, a pesquisa revela uma realidade cada vez mais comum na área de Tecnologia da Informação: a sinergia com o mundo dos negócios. Isto é: para desenvolver uma carreira em ascensão, o profissional de TI precisa entender menos de bits e bytes e mais de assuntos estratégicos, ligados à visão e à missão das empresas.

- A maior parte das organizações pede que os CIOs tornem-se parceiros de negócios. Hoje, suas habilidades e competências são totalmente comparadas às de um gerente sênior - afirma o Diretor do Giga Information Group, Anton Hios, um dos autores do estudo.

Apesar de ter sido realizado nos Estados Unidos, o estudo aponta uma tendência já evidente no mundo todo. E no Brasil não poderia ser diferente. Hoje, o papel de um CIO é muito mais amplo.

A marca do CIO brasileiro

Um CIO, tanto aqui no Brasil quanto no restante do mundo, deve continuar a par de novas tecnologias, mas mantendo a afinidade desse conhecimento com os negócios da empresa. Mas será que o CIO made in Brazil vem atendendo a essas exigências?

- Acho que ele está bem próximo. Mas uma característica própria do CIO brasileiro é que como a tecnologia de ponta não é desenvolvida aqui, ele tem que estar cada vez mais preocupado com o que está acontecendo e surgindo lá fora, de modo que possa utilizar isso também no Brasil – afirma a diretora da Benvegnú RH, Glaucia Telles Benvegnú.

A opinião dela serve para reforçar uma das características mais marcantes no profissional moderno de hoje, especialmente o brasileiro: habilidade em lidar com as dificuldades para atingir seus objetivos.

Para a gerente de Assessoria de Gestão de Recursos Humanos da KPMG Consulting, Irene Azevedo, o atual perfil do CIO é resultado da globalização.

- Hoje, todos seguem um padrão. As multinacionais estão direcionando todo mundo para um mesmo caminho, como resultado da globalização. Por causa disso, as empresas nacionais acabam optando por isso também. É uma tendência e não vejo como diminuir isso – avalia.

Mercado exigente

Em poucas palavras: um CIO hoje tem que saber se virar e também se alinhar às políticas organizacionais das grandes empresas. Junte a isso o trabalho em conjunto com o Chief Executive Officer (CEO), a quem normalmente o CIO se reporta, e a interatividade com outros departamentos da companhia.

- A comunicação é um fator crucial para o sucesso do CIO moderno - opina Anton Hios, do Giga Information Group.

Mas além da capacidade de se relacionar com as demais áreas de uma empresa, que características um profissional deve ter para corresponder à nova realidade do mercado?

- Um CIO precisa ter um networking forte, fluência em idiomas, ampla visão de negócios e tem que ser quase um diretor de RH, já que há também a necessidade de ele recrutar bons profissionais. Sem isso, terá grandes dificuldades para tocar o negócio – observa o Diretor e sócio da ASAP, Marcelo Braga, especialista no recrutamento de executivos.

Fonte: Revista TI

E-business x e-commerce - Definindo papéis


O que é o e-business?

O termo e-business já tem registro desde 1995 sob o nome de uma revista on-line, mas foi em 1997, em uma campanha criada pela Ogilvy & Mather, que a IBM popularizou o e-business. Ela associou o termo a novas oportunidade em negócios altamente conectados, ligando o termo diretamente a internet.

Na verdade o e-business é muito mais que isto. O e-business pode ser definido como sistemas de informação que auxiliam os processos de negócio. Estes sistemas podem ser desde B2C e B2B até CRM, Supply Chain Management (SCM) e gerenciadores de conteúdo. Claro que o termo varia de autor para autor, mas a essência é esta.

Vantagens do e-business

Algumas das principais vantagens do e-business são:

- integração: sistemas conectados como ERP e SCM facilitam a troca de informações;
- agilidade: informações em tempo real sobre o seu negócio, facilitam a tomada de decisão;
- transparência: todas as etapas envolvidas estão disponíveis para o nível gerencial.

Com o e-business entendido, podemos seguir para o e-commerce. Já vimos o que é e-commerce. Ele faz parte do e-business. Ele compreende não apenas a parte de compras e vendas, mas também o marketing, a logística, a infra-estrutura e o atendimento ao cliente.

Por fazer parte do e-business, o e-commerce deve seguir a mesma estratégia traçada. Ambos são essenciais para estabelecer um novo patamar para as empresas.

Conclusão

O e-business e o e-commerce recebem definições diferentes inclusive de autores respeitados, mas o mais importante é saber que eles existem e auxiliam as empresas a alcançar novos mercados, agilizar a troca de informações e estreitar relacionamento com clientes e fornecedores.

Fonte: imasters

Tecnologia RAID


O que é RAID

RAID é a sigla para Redundant Array of Independent Disks. Sua definição em português seria "Matriz Redundante de Discos Independentes". Trata-se de uma tecnologia que combina vários discos rígidos (HD) para formar uma única unidade lógica, onde os mesmos dados são armazenados em todos (redundância). Em outras palavras, é um conjunto de HDs que funcionam como se fossem um só. Isso permite ter uma tolerância alta contra falhas, pois se um disco tiver problemas, os demais continuam funcionando, disponibilizando os dados. O RAID é uma tecnologia consolidada, já que surgiu pelas mãos de pesquisadores da Universidade de Berkesley, na California (EUA) no final da década de 1980.

Para que o RAID seja formado, é preciso utilizar pelo menos 2 HDs. O sistema operacional, neste caso, enxergará os discos como uma unidade lógica única. Quando há gravação de dados, os mesmos se repartem entre os discos do RAID (dependendo do nível). Com isso, além de garantir a disponibilidade dos dados em caso de falha de um disco, é possível também equilibrar o acesso às informações, de forma que não haja "gargalos".

Os níveis de RAID

A tecnologia RAID funciona de várias maneiras. Tais maneiras são conhecidas como "níveis de RAID". No total, existem 6 níveis básicos, os quais são mostrados a seguir:

RAID nível 0 - Este nível também é conhecido como "Striping" ou "Fracionamento". Nele, os dados são divididos em pequenos segmentos e distribuídos entre os discos. Este nível não oferece tolerância a falhas, pois não existe redundância. Isso significa que uma falha em qualquer um dos HDs pode ocasionar perda de informações. Por essa razão, o RAID 0 é usado para melhorar a performance do computador, uma vez que a distribuição dos dados entre os discos proporciona grande velocidade na gravação e leitura de informações. Quanto mais discos houver, mais velocidade é obtida. Isso porque, se os dados fossem gravados em um único disco, esse processo seria feito de forma sequencial. Com o RAID, os dados cabíveis a cada disco são gravados ao mesmo tempo. O RAID 0, por ter estas características, é muito usado em aplicações de CAD e tratamento de imagens e vídeos.

RAID nível 1 - também conhecido como "Mirroring" ou "Espelhamento", o RAID 1 funciona adicionando HDs paralelos aos HDs principais existentes no computador. Assim, se por exemplo, um computador possui 2 discos, pode-se aplicar mais um HD para cada um, totalizando 4. Os discos que foram adicionados, trabalham como uma cópia do primeiro. Assim, se o disco principal recebe dados, o disco adicionado também os recebe. Daí o nome de "espelhamento", pois um HD passa a ser uma cópia praticamente idêntica do outro. Dessa forma, se um dos HDs apresentar falha, o outro imediatamente pode assumir a operação e continuar a disponibilizar as informações. A conseqüência neste caso, é que a gravação de dados é mais lenta, pois é realizada duas vezes. No entanto, a leitura dessas informações é mais rápida, pois pode-se acessar duas fontes. Por esta razão, uma aplicação muito comum do RAID 1 é seu uso em servidores de arquivos.

RAID nível 2 - este tipo de RAID, adapta o mecanismo de detecção de falhas em discos rígidos para funcionar em memória. Assim, todos os discos da matriz ficam sendo "monitorados" pelo mecanismo. Atualmente, o RAID 2 é pouco usado, uma vez que praticamente todos os discos rígidos novos saem de fábrica com mecanismos de detecção de falhas implantados.

RAID nível 3 - neste nível, os dados são divididos entre os discos da matriz, exceto um, que armazena informações de paridade. Assim, todos os bytes dos dados tem sua paridade (acréscimo de 1 bit, que permite identificar erros) armazenada em um disco específico. Através da verificação desta informação, é possível assegurar a integridade dos dados, em casos de recuperação. Por isso e por permitir o uso de dados divididos entre vários discos, o RAID 3 consegue oferecer altas taxas de transferência e confiabilidade das informações. Para usar o RAID 3, pelo menos 3 discos são necessários.

RAID nível 4 - este tipo de RAID, basicamente, divide os dados entre os discos, sendo que um é exclusivo para paridade. A diferença entre o nível 4 e o nível 3, é que em caso de falha de um dos discos, os dados podem ser reconstruídos em tempo real através da utilização da paridade calculada a partir dos outros discos, sendo que cada um pode ser acessado de forma independente. O RAID 4 é indicado para o armazenamento de arquivos grandes, onde é necessário assegurar a integridade das informações. Isso porque, neste nível, cada operação de gravação requer um novo cálculo de paridade, dando maior confiabilidade ao armazenamento (apesar de isso tornae as gravações de dados mais lentas).

RAID nível 5 - este é muito semelhante ao nível 4, exceto o fato de que a paridade não fica destinada a um único disco, mas a toda a matriz. Isso faz com que a gravação de dados seja mais rápida, pois não é necessário acessar um disco de paridade em cada gravação. Apesar disso, como a paridade é distribuída entre os discos, o nível 5 tende a ter um pouco menos de performance que o RAID 4. O RAID 5 é o nível mais utilizado e que oferece resultados satisfatórios em aplicações não muito pesadas. Este nível precisa de pelo menos 3 discos para funcionar.

RAID 0 + 1 - O RAID 0 + 1 é uma combinação dos níveis 0 (Striping) e 1 (Mirroring), onde os dados são divididos entre os discos para melhorar o rendimento, mas também utilizam outros discos para duplicar as informações. Assim, é possível utilizar o bom rendimento do nível 0 com a redundância do nível 1. No entanto, é necessário pelo menos 4 discos para montar um RAID desse tipo. Tais características fazem do RAID 0 + 1 o mais rápido e seguro, porém o mais caro de ser implantado.

Fonte: Infowester

Você sabe o que é Data Warehouse?


Conceito

Pode ser traduzido como “depósito de dados”. Indico que seja dito na versão original, é mais comum sua utilização. Sua função principal é o armazenamento de informações de um banco de dados referente a uma ou mais atividades de uma empresa de forma consolidada, voltada à tomada de decisões. É como um agrupamento inteligente de dados de uma mesma fonte, como: origem, formato, nomes, tipo de negócio, regras, conexões entre outros. Este princípio é muito discutido quando relacionado a Business Intelligence. Tudo isso favorece um resultado completo ao usuário, sem a necessidade de executar várias consultas (relatórios), cruza-las e finalmente chegar a um resultado. Por enquanto pense que em Data Warehouse os relatórios são exibidos dinamicamente de acordo com a necessidade focando pontos estratégicos. Seu objetivo é trabalhar com uma grande quantidade de informação e principalmente dados históricos. Estamos falando de sistemas transacionais (OLTP*), que, de uma forma bem ampla, são sistemas responsáveis por registrar todos os acontecimentos de uma organização. Se analisarmos bem, são os acontecimentos históricos que nos levam a uma melhor tomada de decisão e à prevenção de eventos futuros. Esses dados estão no Data Warehouse. Por definição esses dados armazenados não mudam, exatamente por serem dados históricos, salvo quando é necessário executar correções em alguma informação específica. Um detalhe importante é que esses dados estão disponíveis somente para consulta. Uma base modificável deixa de ser uma Data Warehouse. O que faz a leitura dessa base histórica e inalterável é chamado de OLAP**, nada mais do que um processador das informações contidas na Data Warehouse. É através dele que o usuário consegue visualizar os resultados palpáveis através de relatórios consistentes e inteligentes (a possibilidade de tomada de decisão descrita acima).

História

Nos últimos anos houve um aumento considerável nos sistemas de gestão empresarial, e como conseqüência os dados também cresceram. Bancos de dados evoluíram para atender a esse crescimento tecnológico e toda uma atmosfera de gestão informatizada foi gerada. Nessa evolução, os sistemas (OLTP) não conseguiram cumprir a tarefa de analisar esses dados para garantir um resultado confiável ao usuário. Era preciso trabalhar num contexto de dados distintos para uni-los externamente. Foi aí que um projeto acadêmico na década de 80 realizou os primeiros testes em conceitos de Data Warehouse. A partir daí começou a tornar realidade nas grandes corporações.

Finalizando

Toda essa família de resultados, tecnologia e operações é chamada de Business Intelligence, e tem crescido até então. Hoje podemos encontrar sistemas de gestão oferecendo resultados completos e inteiramente customizados pelo usuário. A Data Warehouse é o núcleo dos sistemas de informação e fonte de apoio à decisão nas soluções de Business Intelligence.

Fonte: Alvo Conhecimento

Saiba o que é Data Mining


Conhecido também como mineração de dados. Sua função principal é a varredura de grande quantidade de dados a procura de padrões e detecção de relacionamentos entre informações gerando novos sub-grupos de dados. Usado comumente em grandes bancos de dados. Por enquanto podemos pensar que Data Mining é como um agregador e organizador de dados.

A formação de sub-grupos de dados é feito pelo Data Mining através da execução de algoritmos capazes de conhecer e aprender mediante a varredura dessas informações. Baseado em sistemas de redes neurais, esses dados são examinados e pensados, gerando uma nova informação associativa com outros dados. A formação de estatísticas também é uma de suas funções. Números estatísticos são gerados trazendo resultados comparativos e levando a uma tomada de decisão inteligente.

É gigantesco o resultado desse processamento, uma das mais fortes é a formação de hipóteses e principalmente regras de dados a serem apresentados ao usuário. Falaremos como isso é exibo um pouco mais pra frente.

Que dados o Data Mining avalia?

Grandes corporações não sobrevivem sem um perfeito sistema de gestão. Perfeito pelo motivo de que hoje em dia milhares de informações são processadas diariamente. Na rotina de pequenas e médias empresas essas informações ficam perdidas e esquecidas. Esses sistemas de gestão armazenam em seus bancos de dados os acontecimentos do dia-a-dia: estoques, pedidos, compras, orçamentos, contábil, financeiro, jurídico, pós-venda, relacionamento com cliente, vendas entre outros. Todos esses departamentos geram informações independentes. A função principal de um Business Intelligence é trabalhar todo esse histórico de acontecimentos inseridos diariamente e garantir que no final das contas todos os dados sejam visualizados como um todo, trazendo informações concretas, consistentes e decisivas, basicamente através da ação do Data Mining.

Pra onde vai?

Essa mineração de informação na base de dados do sistema resulta -como já mencionado- em novas informações mais detalhadas e principalmente organizada (dependendo muito do algoritmo sendo executado). O Data Mining alimenta uma base de dados: o Data Warehouse, base única e totalmente estruturada para garantir a tomada de decisão em nível de usuário, através de relatórios customizados.

Como é feita a mineração?

Essa varredura nos dados “históricos” requer que eles sejam filtrados a fim de desconsiderar o que é específico sobre algum assunto e valorizar tudo que for generalizado dentro do sistema, ou dados genéricos. Se por acaso uma faculdade recebe muitos pedidos de descontos num determinado dia, significa que houve uma procura comum, e não uma regra sobre “pedir descontos em um dia especifico”. O que quero dizer é que não há ma associação entre pedido de desconto e dia específico como uma regra. O que importa para o Data Mining é que em um determinado dia houve um padrão de acontecimentos, e isso ele ira considerar.

É simples, para localizar os padrões de um sistema, basta iniciarmos naqueles que se repetem. Por quê? Como diz na Wikipédia: “O cérebro dos seres humanos utiliza-se de processos similares, pois muito do conhecimento que temos em nossa mente é, de certa forma, um processo que depende da localização de padrões”.

Fonte: Alvo Conhecimento

Diveo lança CRM no modelo de plataforma como serviço

Produto é fruto de parceria com a Microsoft e pode ser integrado à suíte de aplicativos do Office.

A empresa de hosting Diveo anunciou, em parceria com a Microsoft, o lançamento de um sistema de gestão de relacionamento com clientes e fornecedores (CRM) que será comercializado no modelo de plataforma como serviço (PaaS).

O Diveo CRM usará a plataforma Microsoft Dynamics e pode ser integrado à suíte de aplicativos do Office. O valor de contratação é calculado com base no número de usuários-mês e inclui a hospedagem do serviço.

De acordo com José Peyon, diretor de marketing e canais da Diveo, a oferta está relacionada à estratégia da entrada da companhia na área de computação em nuvem. "Esse é apenas o primeiro passo. Estudamos diversos lançamentos no mercado de cloud computing e parte deles deve chegar em meados de 2010", afirma.

O executivo informou ainda que já há negociações com Oracle e SAP para oferecer ferramentas dos dois parceiros, também na modalidades de plataforma como serviço

Fidelização de clientes no comércio eletrônico

Aqui na agência tenho a política de ir muito a campo visitar meus clientes para saber o que está acontecendo no mercado. Afinal, não há nenhum termômetro melhor para isso do que eles, que estão lá na linha de frente, vivenciando o dia a dia do mercado. E nessas visitas, uma coisa que tenho ouvido muito de uns tempos para cá é a seguinte pergunta:

Fiz um levantamento do histórico de minhas vendas e percebi que 99,9% do meus clientes somente compraram uma vez em minha loja e não mais voltaram. Isso é normal?

A resposta é bem óbvia: Claro que isso não é normal. Se isso ocorre, há somente um grande significado... Sua empresa não está fidelizando seu cliente como deveria.

Quando ouço a fatídica pergunta, logo retruco com algumas outras, e chego a uma conclusão: todos - isso mesmo, TODOS, respondem afirmativamente a no máximo duas perguntas. E tal conclusão não é, de forma alguma, satisfatória. É algo muito triste. Veja as perguntas que faço:

  • Após enviar o produto a seu cliente, você se preocupou em enviar um e-mail perguntando o que ele achou do produto? Ou mesmo para perguntar se ele recebeu o produto? Afinal, atrasos acontecem, mas você está mostrando sua preocupação para com o seu cliente.
  • Você tem uma política de troca & devolução acompanhando sua mercadoria e não somente exposta em uma página perdida dentro de sua loja?
  • Em casos de RMA (termo usado para devolução de mercadorias com defeito) você tem um projeto de Logística Reversa para retirar a mercadoria do seu cliente? Ele não tem culpa se a mercadoria foi com defeito. Além do mais, isso mostra que ele está trabalhando com uma empresa séria e que se preocupa não somente em vender, mas em solucionar os problemas.
  • Você tem respondido aos e-mails de seus clientes em um tempo hábil de, no máximo, 24 horas após recebê-lo?
  • Você alguma vez lembrou-se de enviar uma newsletter não só comercial, mas de bonificação para o seu cliente pelo aniversário dele?
  • Você sabe identificar por que determinada região do Brasil compra mais do que qualquer outra o seu tipo de produto?
  • Você já pensou em colocar em seu site uma área com um conteúdo mais abrangente sobre o seu tipo de produto, tornando-se referência quando seu cliente precisar saber de algo desse tipo?
  • Você tem um CRM para acompanhar tudo o que seu cliente fez dentro de sua loja? Não falo em necessariamente ter um sistema caro, mas da necessidade de ter relatórios sobre o que o seu cliente faz na loja.
  • O seu produto é um produto que tem venda única? Então por que não vender acessórios, ou derivados, dele para que seu cliente volte à loja? Por exemplo, quem compra um iPhone com certeza precisará de acessórios para ele, concorda?
  • Você tem renovado o seu estoque com novidades e informado seu cliente disso?
  • Você fica de olho no seu concorrente para saber o que ele está fazendo e, a partir daí, cria uma estratégia única, somente sua, e diferenciada para seu cliente?
  • Você já pensou em criar um programa de fidelidade?

Tantas perguntas poderiam ser resumidas em apenas uma: Você tem fidelizado seu cliente?

Está mais do que claro e óbvio que o comércio eletrônico é o mercado da fidelização e não somente da empolgação para o internauta.

Tenho certeza de que é possível fidelizar um cliente, se uma loja online alcançar ao menos 50% do que proponho com essas perguntas acima. Com isso, o cliente não fará apenas uma compra, mas retornará para novas compras. Assim, consequentemente, a empresa aumentará o faturamento, pois além de seus clientes novos ainda terá os antigos comprando novamente e, mais que isso, indicando novos possíveis clientes.

Uma coisa é certa, não há nada melhor e mais satisfatório para um empresário do que ver que seu cliente voltou. Melhor ainda do que qualquer valor que ele venha a gastar, o prazer de saber que ele voltou não tem igual!

Fonte: imasters

Gerenciamento de projetos: entrega mais precisa do ERP

Muitas empresas de diversos segmentos têm optado por softwares de gestão (ERPs) adaptados de acordo com as especificidades de seu ambiente corporativo. O perfil dessa demanda exige que desenvolvedores e fornecedores de TI implementem novas políticas e estruturem ofertas capazes de atender às atuais necessidades do mercado - sobretudo diante de um cenário em que há cada vez menos espaço para aplicativos com recursos padronizados, como se fossem vendidos em gôndolas de supermercado.

Atualmente, o papel das empresas de TI deve abranger cada vez mais - muito além do desenvolvimento - a estruturação e a implementação de projetos em ERP e outras tecnologias de gestão, principalmente nas ofertas para médias e grandes empresas. Isto deixa para trás o foco exclusivo na venda de aplicativos semelhantes para inúmeras companhias e lojas, que no limite abrem espaço para um ajuste ou outro na configuração de acordo com o perfil de cada cliente. É crescente a necessidade de elaborar projetos específicos para cada implantação, de forma que o software seja executado em absoluta sintonia com as operações das companhias que o adquiriram.

Antes da elaboração de cada projeto, é necessário conhecer o cliente a fundo, tomar nota de suas limitações operacionais e determinar quais soluções e funcionalidades podem preencher melhor as lacunas de seu ambiente de negócios. Estas e muitas outras etapas estão entre as recomendações do PMI (Project Management Institute), instituição focada em gerenciamento de projetos, cujas metodologias servem de base para implementações em diversas indústrias e organizações públicas e privadas em todo o mundo. Hoje, a comunidade global do PMI supera meio milhão de membros - muitos deles empresas de TI - sediados em mais de 170 países.

Em tempo, "gerenciamento de projetos" é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto, a fim de atender aos seus requisitos. No caso da TI, o principal objetivo é ampliar o nível de aderência do software aos processos dos clientes, o que torna as implementações menos hipotéticas e mais concretas e precisas. Assim, a maioria absoluta dos projetos passa a contar com escopo e prazos muito bem definidos, com processos de controle que fornecem, inclusive, o status atualizado da implantação do ERP à diretoria da empresa.

O gerenciamento de projetos demanda um ciclo de fases que envolve análise, estratégia & planejamento, execução e gestão & controle. A passagem por essas etapas confere muitos benefícios para todas as partes envolvidas. Para os gerentes de projetos, gera-se apoio às decisões e compartilhamento de melhores práticas. Para a alta gerência, compatibilidade das propostas com a realidade, geração de informação útil e confiável e controle sobre o portfólio de projetos. Já para o cliente, aumento da satisfação, redução de riscos e retrabalhos e garantia da qualidade. E para a organização, finalmente, tem-se o alinhamento dos projetos com as estratégias da empresa, elevação do conhecimento, maior lucratividade e melhora no desempenho geral.

A oferta de um pacote que inclui, além do próprio software, a elaboração e a prática do gerenciamento de projetos em TI também atinge os canais de negócios. Muito mais do que meros distribuidores de aplicativos, parceiros regionais precisam extrair do desenvolvedor conhecimentos voltados à implementação de tecnologia, visando padronizar a equação "serviço = software + implantação" inclusive nas vendas indiretas para mercados mais abrangentes.

Essa prática garante a exclusividade dos projetos de implantação também nas vendas por canais. Mais do que isto, serve para mostrar que a demanda por projetos específicos já está disseminada por diversos segmentos do mercado nacional. Aos desenvolvedores de aplicativos de gestão, sobretudo para médias e grandes empresas, não restam alternativas a não ser abrir os olhos para as novas exigências do segmento de TI.

Fonte: imasters

O primeiro passo para ganhar dinheiro com e-commerce: conhecer seu consumidor on-line

O comércio eletrônico tem crescido em todo o mundo de maneira espantosa. Para ter uma operação de sucesso em comércio eletrônico é preciso descobrir como é o seu consumidor e como ele age com relação às compras. Para isso, é preciso segmentar o mercado.

Grosso modo, todo mercado se divide em segmentos de acordo com seu comportamento, localização, hábitos de consumo e outros critérios. No comércio eletrônico não é diferente.

Inicialmente, podemos dividir os e-consumidores em light users (fizeram entre 1 e 3 compras na web nos últimos 6 meses) e heavy users (fizeram mais de 4 compras pela web nos últimos 6 meses). Essa classificação, contudo, é muito genérica. Não define com precisão os e-consumidores.

Aprofundando-se um pouco mais nesse assunto, em 2007, a eSatara, juntamente com estudos de consultorias como a Forrester, Gartner Group e JupiterResearch, elaborou uma pesquisa muito interessante em que mapeou os tipos de consumidores on-line, de pessoas físicas. Na classificação por comportamento frente à compra, temos um perfil que merece destaque, o disperso.

Os "dispersos" são os consumidores mais comuns, aqueles que abandonam o carrinho antes de concluir a compra. O principal problema do e-commerce em todo o mundo é o abandono de carrinhos e vários estudos e pesquisas são realizadas nesse sentido. Um estudo encomendado pelo PayPal e conduzido pela ComScore divulgou os motivos para o abandono de carrinhos na web.

Primeiramente a estatística apontou que em 2008 a média de carrinhos abandonados foi de 59,43%.

Realizei uma pesquisa informal com diversas pequenas empresas de comércio eletrônico e a maioria não ficou abaixo de 60%. Segundo o estudo, as 5 principais causas para o abandono do carrinho são:

  • Os custos de envio da encomenda eram muito elevados: 43%.
  • O valor total da compra era maior do que o esperado: 36%.
  • Vou comparar preços em outra loja, antes de decidir: 27%.
  • Queria falar com o Apoio ao Cliente antes da compra e não consegui: 16%.
  • Esqueci o username e password: 14%.

É lógico que para cada um desses motivos há soluções simples que raramente são utilizadas pelas lojas on-line. A questão do frete, de fato, é um problema sério. É preciso pensar tal questão com muito cuidado, pois ela pode inviabilizar a venda. Dependendo de qual porcentagem representa o valor do frete, é interessante criar estratégias, como o "clube do frete" ou "frete grátis nas compras acima de..." para minimizar tal problema. Sendo esse problema responsável por mais da metade dos abandonos de carrinho, torna-se necessário tratar essa questão com prioridade absoluta para o aumento das vendas.

Outro problema apontado foi a questão do valor da compra ser maior do que o esperado. O fator "surpresa com o preço" é minimizado a partir do momento em que, no carrinho de compras, o total está visível durante todo o processo de compra, podendo o usuário excluir um determinado produto na hora que desejar.

Alguns abandonos de carrinho não têm a ver com a desistência da compra, mas sim porque a pessoa decidiu não comprar naquela hora. É importante que tenhamos o contato do usuário que vai pesquisar preços em outros sites. Se o tivermos, o sistema pode enviar um e-mail automático quando detectar o abandono do carrinho.

Há várias maneiras de obtermos tal contato do visitante. Uma delas é através de "cookies", porém, uma porcentagem muito alta de internautas apagam esses programinhas de seus computadores. Outra maneira é oferecer uma vantagem adicional caso ele se "logue" no sistema assim que entrar no site, como por exemplo, chance de ganhar brindes surpresa ao navegar estando logado. Com isso a loja consegue monitorar a navegação e, caso ele abandone o carrinho, consegue-se entrar em contato com ele para reverter a venda.

Há dados que mostram que e-mails enviados para usuários que abandonam o carrinho conseguem diminuir o abandono definitivo em 30%.

Outro ponto importante - muitos usuários desejam algum contato humano antes de realizar a compra, principalmente para tirar alguma dúvida com relação a frete, especificações do produto, prazo de entrega e outras informações. Ter um atendimento on-line via chat é fundamental para aumentar as vendas do público que apresentam tal comportamento.

E por último: é lógico que deve haver um campo de "esqueci minha senha" em todos os formulário que a exijam. Isso é questão de usabilidade.

A questão da usabilidade é muito importante em sites de comércio eletrônico. Mudanças desde como mudar o botão "comprar" de lugar ou de cor e aumentar a letra que descreve o produto, até instalar um chat on-line para atendimento podem aumentar as vendas em no mínimo 5%.

Fonte: imasters

SAP pode adquirir empresa de sistemas de gestão voltada ao varejo

A fornecedora alemã de sistemas de gestão (ERP) SAP anunciou que pretende comprar a desenvolvedora suíça de sistemas de inteligência SAF, especializada no segmento de varejo. As duas empresas atuam como parceiras - a companhia alemã vende os produtos da SAF como parte de um dos módulos de seu ERP.

Segundo comunicado feito pela SAP, o valor da oferta é de 11,5 euros por ação, o que corresponde a 63,7 milhões de euros. O valor é menor do que os 97,5 milhões de euros levantados pela SAF em sua oferta pública inicial de ações (IPO) em 2006, mas representa um prêmio de 9,5% sobre o valor de mercado da companhia.

Os três principais produtos da SAF — SuperForecast, SuperStore e SuperWarehouse — ajudam varejistas a projetar as vendas e automatizar a reposição de mercadorias. O benefício principal é a redução do inventário, sem correr o risco de faltar produtos nas prateleiras. A empresa emprega, ao todo, 90 pessoas.

Para concluir a negociação, é necessário que os donos de ao menos metade das ações da SAF aprovem a oferta. De acordo com a SAP, os dois maiores acionistas da empresa, que detém cerca de 38% dos papéis, já aceitaram a transação. A empresa alemã não deu indicações sobre quando espera concluir o negócio.

A SAP vem adotando uma estratégia de aquisições de pequenas empresas que, no entendimento da companhia, podem complementar seu portfólio. Em maio deste ano, a companhia anunciou planos de comprar a Highdeal, que desenvolve sistemas que ajudam a definir preços de serviços.

Fonte: Idgnow
http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2009/07/21/sap-pode-adquirir-empresa-de-sistemas-de-gestao-voltada-ao-varejo/

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Qual a diferença entre um desenvolvedor Java e um Arquiteto Java?

Um pode andar sobre as águas e o outro pode correr. Compare seus currículos veja que a lista de habilidades são praticamente iguais: J2EE, Struts, Spring, Hibernate, etc.
A diferença é então a maneira como eles codificam? Ou nos anos de experiência? Enquanto em alguns momentos andar sobre a água seja uma tarefa mais fácil de ser atingida do que muitas das tarefas que encaramos em Java, a diferença entre um arquiteto e um desenvolvedor é a amplitude de conhecimento versus a profundidade do conhecimento.
Por exemplo, uma empresa, como havia anunciado, procurava por um arquiteto, mas na verdade, perdeu muito tempo até perceber que realmente precisava de um desenvolvedor disciplinado que seguisse as boas práticas de programação. Mesmo assim, cordialmente prosseguia entrevistando, sabendo que seria uma perda de tempo, tanto para os candidatos, quanto para eles próprios. E tenho certeza que o desenvolvedor entrevistado pensava: “ Como esse cara pode ser um arquiteto sem saber tudo sobre Spring, Hibernate e Struts? ” O que muitos entrevistadores não percebem é que o objetivo de um arquiteto não é dominar detalhes de implementações existentes. Ao contrário, o objetivo é aglutinar a essência de várias tecnologias para resolver problemas, ou melhor ainda, encontrar maneiras de criar implementações inteiramente novas.
Na essência, o trabalho do arquiteto é incorporar o núcleo da programação orientada a objetos: maximizar o re-uso de componentes. A disciplina de delinear claramente as funções do trabalho. Os arquitetos são geralmente idealizados como gurus. A realidade é que eles não são gurus. Ao contrário, eles são os visionários da criatividade de uma organização Java do futuro. Pense nisso da seguinte maneira: uma editora não contrataria um escritor esperando que ele faça o papel de um editor simplesmente pelo fato deles saberem escrever. Construtoras não contratam arquitetos esperando que eles vão cimentar paredes pelo fato deles saberem ler plantas baixas. Portanto, por que se espera que arquitetos Java façam o papel de desenvolvedor simplesmente porque sabem codificar? A Sun tem diferenciado claramente arquitetos de desenvolvedores pelo fato de oferecer dois tipos distintos de exame: o Sun Certified Developers Exame o Sun Certified Enterprise Architects Exam.
Como nos sairíamos se estudássemos o ano todo para o exame de arquiteto, aprimorando suas habilidades em análise orientada a objetos, desenvolvimento orientado a objetos, Unified Modeling Language (UML), etc., para depois aparecer no exame e descobrir que fazremos o exame de desenvolvedor? A única diferença seria o título do exame? Entretanto, encaremos a realidade das contratações em TI.
Para uma boa relação custo beneficio, as empresas, atualmente preferem contratar profissionais que são meio-arquiteto / meio-desenvolvedor. Sem dúvida, para ser um bom desenvolvedor, deve-se ter um sólido conhecimento na arquitetura da tecnologia Java. Inversamente, para ser um bom arquiteto, deve-se também ser um bom desenvolvedor. Consequentemente, quando se usa a idéia do profissional meio-arquiteto / meio-desenvolvedor, a organização acaba por contratar um generalista, não um especialista.
No final das contas, essa falta de decisão acaba por criar uma distorção no seu projeto. Comparada ás outras industrias, quando se discute a disciplina de delimitação clara de funções, a indústria de desenvolvimento de software ainda é relativamente imatura.
As vantagens de se definir papéis claros.
No ciclo de vida do desenvolvimento de software, quanto maior a perspectiva do domínio do problema, mais compreensível e confiável será a solução. As vantagens de se definir papéis claros entre desenvolvedores e arquitetos em uma organização, é a maneira pela qual serão capazes de visualizar e, por fim, resolver os problemas baseados em suas respectivas perspectivas.
Para ilustrar essa idéia, imagine-se olhando uma árvore á 100 metros. Quando se pede para focalizar uma folha da árvore, um desenvolvedor irá, de forma inata, focar nos detalhes da folha: sua forma, cor, textura, etc. Por outro lado, o arquiteto olha para a mesma árvore, porém ser perder de vista a árvore como um todo.
Portanto, quando se fala sobre desenvolvimento de software, os arquitetos vêm as folhas como componentes que se relacionam entre si, desse modo, deixando livre o desenvolvedor para se preocupar com o desenvolvimento de um componente. Grosso modo a força de um desenvolvedor está na habilidade de mergulhar e ajustar uma implementação existente como Java, Enterprise JavaBeans, Hibernate, ou C + + para resolver um dado problema. A força de um arquiteto reside na habilidade de desenvolver uma implementação para um contexto de uma solução, sabendo como resolver um contexto do problema versus resolver o problema em si distingue o arquiteto do desenvolvedor.
Um arquiteto deve ser adepto das metodologias de orientação a objetos, design patterns e UML e, mais importante, ter a disciplina para reforçar a utilização de padrões enquanto exerce as melhores práticas. Com tudo isso em mente, o objetivo desse artigo não é demonstrar que um arquiteto é mais valioso que um desenvolvedor ou vice-versa, mas que um complementa o outro. O objetivo é forçar a indústria de desenvolvimento de software a enxergar as diferença nos novos papéis na tecnologia Java.

Exemplos de Sistemas De Informação

Sistemas CRM e ERP sao sistemas que ajudam/interligam áreas da organização e possibilitam o suporte ao processo de gestão de demanda em am­bientes de produção, entendendo-se por aplicabilidade as atividades/etapas do processo de gestão de demanda que podem ser realizadas com o auxílio das funcionalidades de sistemas CRM e ERP.
Como numa organização, todos tipos de informação sobre produção, dados de funcionários, estoque, marketing devem estar sempre nas mãos dos gerentes/diretores, de maneira precisa e organizada, a necessidade de ter uma rede que conecte cada setor , integrando suas funções é cada vez maior.
Quanto mais áreas são integradas nos sistemas, mais complexos eles são, fazendo-se necessário a implantação de sistemas que possam tratar as informações.
Através dos sistemas CRM, alem dessa integração de todos os setores, a empresa também fica integrada com o usuário, desde seu atendimento, com um tratamento diferenciado, pois será individual e dinâmico.
Para a empresa ou gestor interessado em uma possível melhora de seus processos, fica a certeza de que a utilização de uma ferramenta CRM torna os projetos nessa área menos trabalhosos, com tendência a apresentarem resultados mais rapidamente.

O que é ser um bacharel em sistemas de informação

Quem faz o curso de Sistemas de Informação se forma um bacharel em Sistemas de Informação. Mas, isso gera uma serie de perguntas bem básicas: o que é Sistemas de Informação? Como funciona um Sistema de Informação?
Apos formado, serei programador? Qual a diferença entre Sistemas de Informação e Ciência da Computação?
Sistemas de Informação é um sistema automatizado (que pode ser denominado como Sistema de Informação Computadorizado), ou mesmo manual, ou computacional, que abrange pessoas, máquinas, e/ou métodos organizados para captar, processar, enviar e tratar dados que representam informação para o usuário. Os Sistemas de Informação funcionam basicamente em 3 etapas: entrada, processamento e saída.
Existe também uma quarta etapa, o retorno ou feedback no qual pode modificar a entrada melhorando ainda mais o processo.
Um exemplo seria um sistema de fluxo de caixa, onde entram com os dados, o sistema processa esses dados e retorna uma informação de saída para o usuário.
Estudar Sistemas de Informação não quer dizer que você será programador ou analista de sistemas. O curso é composto por matérias exatas como matemática, programação, lógica, etc. e composto também de matérias humanas como Teoria Geral de Administração, Teoria Geral de Sistemas, Filosofia, etc. O profissional de Sistemas de Informação estará preparado para gerenciar, ou seja, está encarregado de fazer a ponte entre a alta administração e os funcionários. A alta administração precisa de informações para a tomada de decisão e os funcionários fornecem os dados e o profissional de Sistemas de Informação tem que garantir que essas informações sejam precisas.
Ciência da Computação é um curso da área de exatas, onde são estuda muita matemática, lógica e programação, já o curso Sistemas de Informação é considerado pelos pesquisadores como uma área multi -disciplinar, devido às inter-relações com outras áreas de conhecimento, tais como Engenharia da Computação, Ciência da Computação, Administração, Gestão da Informação, Economia, Sociologia, Direito, Engenharia de Produção, Ciência da Informação e outras.
Enfim, cursar Sistemas de Informação é muito interessante por essa característica multidisciplinar abrindo possibilidades de atuação em várias áreas, como programador, como gerente, como analista, entre várias possibilidades. Um profissional de Sistemas de Informação deve ser extremamente curioso, atualizado, deve gostar de tecnologia, deve ter uma visão globalizada de um problema e também deve ser um ótimo estrategista e se possível, negociador. O mercado também é muito generoso, a base de qualquer organização hoje é a informação, é ela que decide a vida ou a morte de uma organização.

domingo, 27 de setembro de 2009

Data Warehouse

Um data warehouse (ou armazém de dados, ou depósito de dados no Brasil) é um sistema de computação utilizado para armazenar informações relativas às atividades de uma organização em bancos de dados, de forma consolidada. O desenho da base de dados favorece os relatórios, a análise de grandes volumes de dados e a obtenção de informações estratégicas que podem facilitar a tomada de decisão.

O data warehouse possibilita a análise de grandes volumes de dados, coletados dos sistemas transacionais (OLTP). São as chamadas séries históricas que possibilitam uma melhor análise de eventos passados, oferecendo suporte às tomadas de decisões presentes e a previsão de eventos futuros. Por definição, os dados em um data warehouse não são voláteis, ou seja, eles não mudam, salvo quando é necessário fazer correções de dados previamente carregados. Os dados estão disponíveis somente para leitura e não podem ser alterados.

A ferramenta mais popular para exploração de um data warehouse é a Online Analytical Processing OLAP ou Processo Analítico em Tempo Real, mas muitas outras podem ser usadas.

Os data warehouse surgiram como conceito acadêmico na década de 80. Com o amadurecimento dos sistemas de informação empresariais, as necessidades de análise dos dados cresceram paralelamente. Os sistemas OLTP não conseguiam cumprir a tarefa de análise com a simples geração de relatórios. Nesse contexto, a implementação do data warehouse passou a se tornar realidade nas grandes corporações. O mercado de ferramentas de data warehouse, que faz parte do mercado de Business Intelligence, cresceu então, e ferramentas melhores e mais sofisticadas foram desenvolvidas para apoiar a estrutura do data warehouse e sua utilização.

Atualmente, por sua capacidade de sumarizar e analisar grandes volumes de dados,o data warehouse é o núcleo dos sistemas de informações gerenciais e apoio à decisão das principais soluções de business intelligence do mercado.

Microsoft adquire ferramentas para aprimorar seu ERP

Empresa norte-americana compra tecnologias de parceiros para atender novos setores da economia.

A Microsoft está adquirindo tecnologia de quatro parceiros para melhorar seu software corporativo Dynamics AX ERP, sistema integrado de gestão empresarial.

Uma das companhias que vai vender tecnologia para a Microsoft é a Fullscope, baseada no estado do Alabama (EUA), que se especializou em personalizar a linha Dynamics AX. Ao agregar soluções da companhia, a Microsoft passará a oferecer funcionalidades de processos de manufaturas de indústrias químicas e de alimentos.

Para melhorar a oferta para o setor de varejo, a empresa está comprando tecnologias da Islandesa LSRetail e da dinamarquesa To-Increase. Já a Computer Generated Solutions, de Nova York, venderá solução de gerenciamento de recursos, com funcionalidades de transações financeiras e cobrança.

Segundo o gerente geral da Microsoft para o Dynamics ERP, Crispin Read, as novas funções estarão disponíveis de imediato no pacote da empresa, com exceção da tecnologia para o varejo, e reforçará o foco da ferramenta em companhias que está na faixa dos 1000 funcionários. A empresa anunciou que ainda vai divulgar um cronograma para incorporação das funcionalidades para o setor de varejo.

A venda do Dynamics AX continuará sendo realizada exclusivamente por meio dos parceiros.